Mistura de rituais pagãos e católicos, o Natal firmou-se como um grande aliado do comércio no decorrer das últimas décadas, deixando para trás o simbolismo do nascimento de Cristo e da esperança.
São tantos os ingredientes usados nessa mistura, que é melhor nem parar para pensar sobre a data, pois corremos o risco de achar que somos meio estúpidos por comemorar algo que não faz o menor sentido quando visto à luz de um pouco de razão.
Estudantes do mundo inteiro se regozijam nessa época, pois é certo que terão alguns dias de folga escolar, e de quebra, ainda serão gratificados com uns mimos.
Com a proximidade do fim do ano, as pessoas têm a possibilidade de rever o que fizeram, deixaram de fazer, ou pretendem fazer no próximo ciclo de 12 meses. É uma época de reclusão intelectual, ou de total entrega aos costumes que impõem felicidade, afinal de contas... "Ho ho ho, é Natal."
É época do velho e gordo Papai Noel aparecer nas vitrines e nos shopping-centers para nos fazer ainda mais idiotas.
É hora do mundo todo achar que deve nevar no pinheiro de plástico montado na sala da casa, que está toda enfeitada de piscas coloridos chineses. Os chineses ganham uma fortuna no Natal, com seus papais-noeis e cristos na manjedoura.
E como será que eles comemoram o Natal, uma vez que eles não são cristãos? Fabricando e vendendo bugigangas para nós decorarmos nossas casas.
Somos tão tontos nesse momento, que achamos que Jesus era lourinho de olhos azuis e que nasceu no meio de uma tempestade de neve...
Talvez caibam, aqui, mais reflexões sobre o tema, mas seria inócuo, certamente como foram essas palavras acima.
Resta desejar a todos um feliz amanhã.
Afinal, amanhã tem todo dia. Natal só uma vez por ano...
Afinal, amanhã tem todo dia. Natal só uma vez por ano...